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Mais de quatro décadas depois o desfecho da descolonização dos antigos territórios portugueses do ultramar continua a causar azia e dor de cotovelo às elites neocolonialistas corruptas de Angola, com José Ribeiro na primeira linha, a ter as suas impressões digitais em tudo o que é ataque contra Angola e seus dirigentes.

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Mais de quatro décadas depois o desfecho da descolonização dos antigos territórios portugueses do ultramar continua a causar azia e dor de cotovelo às elites neocolonialistas corruptas de Angola, com José Ribeiro na primeira linha, a ter as suas impressões digitais em tudo o que é ataque contra Angola e seus dirigentes. 

 
Por Nicolau Domingos Queiroz
Desta vez o ataque – se assim podemos considerar –, veio de um serviçal seu, Álvaro Domingos (Artur Queiroz), profissional de respeito, mas sujeito vazio no que se refere a honra e verticalidade, porque age por defeito como um perfeito imbecil com os neurónios ligados directamente ao bolso. E fê-lo, bem ao seu nível, ao retomar uma matéria descontinuada que havia sido publicada pela primeira vez em Julho do ano passado. 
Álvaro Domingos (Artur Queiroz) é o tal luso-angolano, como os muitos avençados de José Ribeiro, que pululam pelos grandes mundos como europeus, mas que quando a situação aperta lembram-se do último trunfo: ter nascido, ainda que acidentalmente, em Angola. Se funcionou outras vezes, porque não funcionaria agora? 
Mas o texto requentado de Álvaro Domingos (Artur Queiroz) sobre Angola quis, no essencial, tentar antecipar os resultados do Congresso do MPLA marcado para Agosto. Mas a cruz de Álvaro Domingos (Artur Queiroz) é a sua incapacidade de criar. 
Ganhou créditos por se mostrar bom em números e análises económicas, mas, ao que se vê, não enxerga um boi à frente sem as famosas pistas, as mais pequenas que possam ser plantadas pelo barão da cortiça, dos media e sabe-se lá do que mais em Portugal. Hoje ninguém duvida do poder mágico dos assopros do senhor José Ribeiro, qual génio da lâmpada, capaz de transformar políticos honrados em criminosos altamente procurados e autênticos imbecis em estrelas cintilantes da política e da imprensa em Portugal. 
E desta vez, se por preguiça ou por escassez de matéria-prima – chega uma altura que começam a faltar forças, de tanto atirar barro à parede para ver se cola – Álvaro Domingos (Artur Queiroz) atirou para as urtigas os mais elementares princípios do jornalismo e ligou os neurónios ao bolso. Nada estranho, para um tipo conhecido por agir como o gato que só corre atrás do rato com uma ordem do dono. 
Os patrões perguntaram e Álvaro Domingos (Artur Queiroz) não teve escolha. Tinha que voltar à carga, mesmo que fosse com munições fora do prazo. O que conta é o trabalho feito. Foi aos seus arquivos e sem procurar muito, pegou no que estava ao alcance. Foi só sacudir a poeira um pouco e zás… Outro golpe. E lá vai o sujeito alegre, abanando o rabo como um cão que acaba de ganhar um osso. 
Só que o bom Álvaro Domingos (Artur Queiroz) foi uma vez mais traído pela preguiça, tal como sucede em todas as vezes que decidiu escrever sobre Angola e seus dirigentes. Mas, que fazer, precisava de deixar satisfeitos os seus patrões que lhe pagam a preço de ouro, para maldizer sobre a terra onde nasceu e das pessoas que lutaram para torna-la livre do colonialismo. 
Mas o que Álvaro Domingos (Artur Queiroz) esconde é que quer o texto requentado, quer todos os outros que assinou sobre Angola e seus dirigentes, estão alinhados com um plano que visa Angola e todos os países com grande potencial energético, que estão fora do controlo directo da Bilderberg, uma das mais influentes organizações secretas do mundo. E para percebermos um pouco a razão de mais este disparate infeliz de Álvaro Domingos (Artur Queiroz) precisamos de recuar no tempo. Não muito. Mas é preciso estar prevenido das “estranhas coincidências” que colocam no mesmo tabuleiro o jornalista e antigo representante do especulador George Soros em Angola, Rafael Marques, a eurodeputada Ana Gomes, o professor Domingos da Cruz, o escritor José Eduardo Agualusa e o “rapper” Luaty Beirão, em representação de todo grupo encarregue de dar corpo ao projecto “primavera árabe” em Angola.
Em próximas ocasiões falaremos dessas coincidências e de figuras respeitadas no mundo da política e dos negócios, que se dedicam a eleger e a destituir governos legítimos onde quer que se encontrem, independentemente da vontade dos eleitores. Nomes que se confundem com instituições ultrapoderosas que não se incomodam nada que alguém os acuse de governarem o mundo. 
Para já, e só porque o “conterras” Álvaro Domingos (Artur Queiroz) decidiu reavivar o tema, é preciso que o próprio faça um esforço e se desengane porque nem mesmo os seus patrões são capazes de controlar o preço do petróleo por tempo suficiente. E quanto a vontade e querer do povo angolano, heróico e generoso, e as probabilidades de uma “primavera árabe” em Angola, julgamos que os neurónios de Álvaro Domingos (Artur Queiroz) seriam de melhor serventia ao senhor José Ribeiro se voltasse a ler as memórias do senhor Henry Kissinger, em relação a Angola.
Teria feito melhor figura se procurasse o trabalho, esse sim competente, do também seu conterrâneo Tiago Moreira de Sá, baseado em conteúdos dos arquivos diplomáticos e dos serviços secretos de Washington nos anos 1974 e 1975, com o título “Os Estados Unidos e a Descolonização de Angola”.

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